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Blackhardcore

by Ratos Psíquicos

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Доберман Сатз
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Доберман Сатз Incredibly good album! Such a tribute to Ratos de Porão.
Jordan Vauvert
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Jordan Vauvert OK, je l'avoue, j'ai jugé un livre à sa couverture : j'ai vu la pochette de Blackhardcore et je me suis dit "j'écouterai ça à l'occasion, quand ça tombera".
... QUELLE ERREUR DE JUGEMENT ! On a un hardcore bien méchant et qui carbure à 200 à l'heure avec un riffing presque black metal, idéal pour distribuer de bonnes tartes. Mais ce n'est pas tout : Ratos Psíquicos y met par-dessus des percussions brésiliennes ultra rythmées ("Como Enriquecer Nesse País" est dingue) ! C'est fou comme c'est BON ! Favorite track: Como Enriquecer Nesse País.
Slut Aus Nord
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Slut Aus Nord Rollicking, chaotic, and FAST. Not just a great homage, but some excellent music in its own right. Percussion is especially good.
YomaBarr
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YomaBarr Out of hardcore have we come. Great hatred, little room maimed us at the start... wait, what? Anyway, this is so much fun! Why didn't I live in Brazil in the late 80s?
A musician who can blend his own inimitable style with classic hxc so well... this had no right in this world to work, yet it does, and how! Hats off, ladies & gentlemen. Favorite track: Fodido, Falido.
yato-god
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yato-god I pretty much enjoy anything this artist puts out; that injection of folk/tribal drumming into the mix is a stroke of genius and gives this brand of hc its own unique flavor. Super agressive too. Favorite track: O Que É Que Eu Fui Fazer....
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1.
Puta Vida 01:55
Puta Vidaaaaa Trabalhou honestamente no varejo no verão Ganhou o seu salário pra gastar lá no timão Não ligava pra politica, tinha nojo do centrão Esquerda ou direita, é tudo corrupção Nasceu em berço pobre no bairro jacarezinho Seu irmão foi esfaqueado por um saco de pozinho Sua Mãe vendia sexo para todo o vizinho E seu Pai foi baleado era ele nenenzinho Puta Vidaaaa Foi sacaneado por toda religião Foi achincalhado por milícia de plantão Policial lhe via como saco de porrada E o gang ameaçava todo dia com facada Puta Vidaaaa Morreu num tiroteio no meio da confusão De tiro perdido disparado em multidão Em mais uma organizada operação policial Seu propósito era honesto, só queria ser normal PU-TA VI-DA
2.
Selva Urbana 02:45
O sol nasce uma vez mais. Sobre a vasta selva, A vida irrompe, Vida e morte, Jogando em caminhos maltratados, Um equilíbrio precário, O próximo passo sempre determinando a sobrevivência, E como os predadores perseguem suas presas, Com precisão mortal, O explorador rastreia com facão no bolso, Procurando desesperadamente a vantagem, Medo gravado em sua testa enrugada, Enquanto ele luta contra tudo o que ele já conheceu. Tão grosso e escuro, A penumbra, Uma tortura mais perigosa, Do que qualquer um poderia perceber. Espreitando atrás da próxima esquina, Poderia ser sua última visão, Um final inesperado, Uma morte lenta e dolorosa. Enquanto o sol desaparece de vista, A coruja astuta grita, O som estranho dos tambores, Fica no ar, Como a escuridão ganha vida. Outra vida mais perigosa, Desperta, Seus olhos escuros e angustiados, Por tormento e angústia. Um uivo repentino, Irrompe no ar, Seguido por um estrondo terrível, O céu brilha enquanto o relâmpago voa rapidamente pelo ar. Vida noturna, Joga com precisão fluida, Toda a vida noturna, Tentando vencer a chegada inevitável dos sóis. Na luz fria, De um novo amanhecer, Uma tragédia está para todos verem, Outra vida tirada sob o manto da noite. Predadores sempre procurando matar, Vida e morte se desenrolando, A alegria da sobrevivência, Nas profundezas da selva urbana.
3.
Toda essa pobreza Toda essa pobreza Toda essa pobreza é desumana! Os ninguéns: os filhos de ninguém, os donos de nada. Aqueles que sonham com um conto de fada Os ninguéns: os nenhuns, correndo soltos, Que de manhã se levantam em mantos rotos morrendo a vida, fodidos e mal pagos: e se alimentam de restos no bairro dos afogados Que não são embora sejam. indigentes que não se desejam Que não praticam religiões, Mas sublimam superstições. São do folclore mais que da cultura Não têm educação mas vida dura. São apenas um número, não têm nome Exceto na briga quando têm fome Não Fazem parte da história universal, Apenas das páginas policiais da imprensa local. Os ninguéns, que nada têm, a quem tudo falta Os ninguéns, que custam menos do que a bala que os mata. Toda essa pobreza Toda essa pobreza Toda essa pobreza é desumana!
4.
Essa sua ideia de superioridade Já nem é como sendo por maldade Foi-lhe ensinada por essa sociedade Onde educação está bem longe da verdade Seu Pai era playboy que herdou de seu avô Sua Mãe uma piranha, trabalhou num camelô Agora só faz compra, manicure e tarô Ganhou a lotaria, no carnaval engravidou Garoto mal educado Playboy endinheirado Moleque empoderado Sua Bábá lhe deu carinho, proteção e Amor Para ela você paga com desdém e doentio humor Embora seja pobre, ela é digna do melhor Mas pra si ela é apenas serviçal ao seu dispor Legal é perrear mendigo no calçadão Legal é maltratar trabalhador no varejão Legal é humilhar empregada de balcão Legal é maconhar e curtir lá no festão Moleque empoderado sem nobreza, sem noção Não tem dignidade, não tem nem noção Aquele sem teto ali, tem honra e dignidade Você não tem vergonha, alma suja sem bondade
5.
O que é que eu fui fazer O que é que eu fui trazer O manto está bem escuro Todo o mundo é breu CAOS – FOME – MORTE O que é que eu vivi O que aprendi O que é que ensinei Nada mais que nada PESTE-DOR-MORTE Os 4 cavaleiros Os sinos a dobrar Fui eu q’encomendei O Caos!
6.
Sob o viaduto, casa sonhada Dorme essa gente, indigente, sem nada Procura o aconchego de uma sacada Fome, frio, ausência e uma febre suada De que serve a vida, sem parede de tijolo Você é o pária, o triste, o tolo Mas pobre é aquele que desdenha o que tem Não merece nada, apenas desdém Veio de longe na procura de um abrigo Sem um conhecido, familiar amigo Por toda a cidade algo procurou Mas em todo lado já tem quem achou Sua cara suja, seu corpo dorido Olham para si, é um se abrigo Sem teto, sem nada Sem teto, um nada Um olhar vazio, um local profundo Sua alegria está num outro mundo Sem teto, fodido Sem teto, falido Rouba uma maça, a fome aperta Leva na porrada de um lojista alerta Sem levar em conta sua condição Você um defunto, no seu coração Procura reciclado, na noite que cai Remexe aí o lixo, achou, pega e vai Um dia se levanta, outro dia você cai Entrou nessa vida, um dia você sai
7.
Foi meliante, bêbedo, bateu em namorada Roubou, matou, estuprou só por prazer Sem respeito, compaixão empatia por nada Tudo o que fazia, o fazia por lazer Até que descobriu sua melhor vocação Vender a palavra que a galera quer ouvir Tem nada melhor que explorar a devoção Você tem um dom, e a galera quer seguir A palavra é divina A palavra do senhor Essa é sua doutrina Enganar como orador Ganha comissão da esmola para o pobre Vendendo sonhos de eterna salvação Tem tudo o que quer, não há nada que lhe sobre Vai ganhando grana por dizimo e oração Já tem carro, casa, segurança e avião Toda a mulher quer seu toque de curar Sorriso nos lábios, você faz a comunhão Sabendo que esse povo é bem fácil de enganar Tudo vale e pode se lhe chamam de Pastor Rouba, mata e estupra como sempre você fez Mas com proteção da palavra do senhor Santo lhe sublimam todo o dia, todo o mês Você é o mestre da lavagem cerebral Em troco de dinheiro qualquer mal se desfaz Enriquece nessa vida de farsa pentecostal Aleluia irmão, paga aí pla sua paz A palavra é divina A palavra do senhor Essa é sua doutrina Enganar como orador
8.
Vamos nessa luta contra toda corrupção Investiga todo mundo, mas meu filho não! Ele é agiota, rouba e ganha mensalão Mas se o povo desconfia, melhor criar diversão Na terra de indígena tem fertilizante Mas roubar na descarada é pouco elegante Melhor esconder escolhendo um mandante Que vai destruir, queimar e expulsar como bandeirante E essa Amazônia é a loteria do Brasil Não pela natura, mas por riquezas mil Assusta esse índio, aponta o fuzil Expulsa o indígena, ele é fardo, imbecil Passa essa lei, tem copa libertadores Galera está dormente discutindo jogadores Ambiente, Educação, que se fodam os valores Importante é satisfazer os amigos investidores
9.
10.
11.

about

THIS IS NOT SALQIU, IT's RATOS PSÍQUICOS!!!

This is an absolute, complete, and undisputable TRIBUTE to the Brazilian 80's Hardcore scene. Especially tributing the early days of two of my all time fav band: RATOS DE PORÃO and PSYCHIC POSSESSOR.

So what do I have to offer you:
- 80's BRAZILIAN HARDCORE with a bit of a modern flavor
- EPHEMERAL 2ND WAVISH BLACK METAL HAUTINGS
- And BRAZILIAN PERCUSSION on STEROIDS!.

Fully dedicated to Ratos de Porão and Psychic Possessor

This album was fully recorded in 6 days and is, in its absolute majority, improvised.

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Isto não é SALQIU, é RATOS PSÍQUICOS!!!

Este é um absoluto, completo e indiscutível tributo à cena Brasileira de Hardcore dos anos 80, e especialmente aos anos iniciais duas das minhas bandas favoritas de sempre: RATOS DE PORÃO e PSYCHIC POSSESSOR.

O Que tenho a oferecer aqui?
- Hardcore Brasileiro dos anos 80, com um toque atual
- pequenas intriusões de Black Metal de 2ª vaga
- Percussão étnica Brasileira alimentada a esteroides

Dedicado aos Ratos de Porão e aos Psychic Possessor.

Este album foi gravado em 6 dias e é, praticamente na sua totalidade, improvisado.

credits

released May 28, 2022

Nuno (semi-Gordo but not João) Lourenço - Everything

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about

SALQIU PE, Brazil

A mysterious entity swallowing the light into the darkest abyss, marching mechanically into the realms of Salqiu, the most obscure Lusitanian Warrior God of the Dead and the Underworld...

there is a Cosmos in the Underworld. A Dark, obscure aura that must be unveiled...
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